quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Cenas de final de ano

Fim de ano é mesmo uma época única. Enquanto eu leio as notícias na internet, escuto meus pais, na cozinha, discutindo sobre a decoração do lombo para a ceia do Réveillon. O dilema, pelo que entendi, girava em torno da questão "levar a carne à mesa já fatiada e decorada com as frutas ou deixá-la inteira?!" Eu me divirto com essas coisas. Ver meu pai deixar de lado os livros, projetos e cálculos que permeiam seu dia-a-dia para conversar sobre esse tipo de detalhe com a minha mãe é engraçado. Falei para eles que na hora da fome, tanto faz se o lombo está ou não fatiado. E ainda acrescentei: "O mundo tá um caos, até o Suriname está com um mega conflito pra resolver e vocês preocupados com decoração de lombo?". Ao que meu pai rapidamente acrescentou: "Ah, é, então já que você tá tão preocupada com os problemas mundias, na hora da ceia você fica com o jornal e deixa a comida pra gente, tá?!"
Vai cabeçuda, quem manda se intrometer na discussão alheia. Como dizia meu avô, em boca fechada não entra mosca... Dá próxima vez, vou me contentar só em ouvir.

sábado, 26 de dezembro de 2009

2010 já começou!!!

Bom, nos últimos três meses muita coisa mudou na minha vida. Mas em dezembro especificamente, aconteceram as maiores mudanças e felizmente todas elas foram para muito melhor!! Novas experiências, nova cidade, nova rotina, novas amizades, outros aprendizados e ainda mais crescimento. E são essas modificações que dão um gostinho especial à vida, que nos tiram da mesmice, nos fazem ir em frente, evoluir. Cada vez mais acredito que tudo acontece na hora certa e por isso, a cada dia que passa tenho menos pressa para que as coisas aconteçam. Faço o meu melhor sempre, planto coisas novas a cada dia e estou aprendendo a esperar o tempo exato da colheita chegar.Acho que tudo isso não poderia ter acontecido em época melhor!! Gosto muito do final de ano, é sempre o período em que reavalio meu ano, esqueço tudo o que não vai acrescentar nada de interessante à minha vida e traço objetivos para o novo ano que chega. Meio clichê é verdade, mas acho mesmo que esssas passagens simbolizam fins e inícios de ciclos e não consigo não acreditar que essa época tenha uma energia especial, um quê de recomeço, renovação.



Espero que o próximo ano, que pra mim começou já em dezembro, seja muito melhor do que 2009!! Por enquanto está tudo ótimo!! Comigo ficam as boas lembranças de tudo o que vivi até aqui. Ficam também os grandes e verdadeiros amigos que fiz pelo caminho, que longe ou perto sempre estão presentes e claro, abro espaço para as novas amizades. Estou aprendendo a manter por perto aquilo e aqueles que me fazem bem de verdade e olha, como isso faz diferença no quesito qualidade de vida!!

Desejo que essa energia boa e essa vontade de fazer melhor que geralmente toma conta das pessoas nessa época, se faça presente por mais tempo. Que possamos fazer o nosso melhor a cada dia, inclusive nas pequenas coisas e que mantenhamos presente a vontade de viver melhor, de olhar mais para o lado, de dividir, somar e fazer a diferença para as pessoas, independente de obter reconhecimento ou retorno com isso. Que sejamos mais compromissados com as nossas verdades e princípios e menos preocupados em obter recompensas ou aplausos com nossas ações. Pra mim, 2009 mostrou a importância dos verdadeiros amigos e de quão bem eles fazem à minha existência. Foi um ano de reencontros, conquistas, recomeços e acima de tudo evolução. Que a vida continue me proporcionando esses valiosos aprendizados, hoje e sempre.

E a todos aqueles que participaram de alguma forma desse meu ano inesquecível, obrigada pelos bons momentos, pelas dificuldades e aprendizados proporcionados. Comemorei com eles cada vitória minha e vibrei com as conquistas de cada um. Agradeço todos os dias por ter o privilégio de ter ao meu lado uma família maravilhosa e tantas outras pessoas especiais. Porque mais do que datas festivas, comemorações, presentes ou qualquer outra coisa, o que de fato tem valor na minha história, são as personagens que participam dela. E para ilustrar isso, nada melhor do que uma foto de algumas dessas pessoas tão importantes para mim:




Um excelente 2010 para todos, cheio de luz e grandes vitórias!! Sucesso para todos nós, sempre!!

sábado, 14 de novembro de 2009

Memórias da Adolescência - parte II


Bom, atendendo aos pedidos, eu criei coragem e fotografei o meu fichário personalizado da adolescência. Só deem um desconto porque ele tá velhinho e a última capa está toda ralada porque eu o colocava no chão pra sentar em cima, hahahah. Apesar da colagem sem vergonha, a galera da escola gostava da minha "arte", heheheh.


Essa é a capa... Tudo bem que tem Bon Jovi, Iron Maiden, Guns e Aerosmith juntos, mas eu só tava começando, poxa, rss.



O interior do fichário... Detalhe para o tom amarelado das fotos... Deus, tô velha...



A última capa, toda ralada....

domingo, 8 de novembro de 2009

Memórias da Adolescência

Nesse fim de semana, mexendo em algumas coisas antigas guardadas em um baú na casa dos meus pais, eis que eu achei o fichário que usei na 8ª série. A capa original era do Piu-Piu, mas eu, com 14 anos, rebeldia à flor da pele e Rock N' Roll na veia, lembro que pensei: Piu-Piu é o c******, vou personalizar essa capa. Bem, o resultado foi uma colagem bem legal com fotos das várias bandas que eu curtia e capas dos discos. Lembro bem que nessa época eu gastava todo o dinheiro da mesada com revistas de música como a Showbizz (alguém lembra dela???) e pôsters das bandas que mais gostava. Putz, que saudades daquele tempo!! Na porta do meu quarto eu colei várias fotos, sem contar os pôsters na parede, e as camisetas pretas com imagens dos roqueiros que eu fazia minha mãe comprar! Mas eu fui uma adolescente de sorte. Enquanto os pais de muitos amigos meus implicavam com os cabelos compridos, as roupas pretas, as músicas pesadas, os meus sempre me deixaram livre pra escolher o meu estilo. Tá certo que em algumas ocasiões meu pai brigou comigo por eu venerar "aquele bando de rebelde cabeludo que só enche a cara e faz barulho" como ele mesmo dizia, mas adolescência sem confronto com o pai, não é adolescência, hehehe. Hoje, em nossas conversas, nós lembramos com saudades dessa fase.
Lembro bem que eu voltava da escola e passava o tempo livre recortando fotos, ouvindo música e sonhando com os roqueiros cabeludos que eu adorava!! Rss.Algumas das bandas que eu comecei a conhecer naquela época ainda hoje fazem parte das minhas preferidas, como o Aerosmith e a inseparável dupla Perry & Tyler (que segundo rumores, talvez venha a se separar por causa dos projetos solos de Steven Tyler, hehehe). Lembro bem que o CD Nine Lives - que eu ganhei no natal, embalou meu primeiro namoro, que claro, foi com um garoto cabeludo que tocava guitarra.


                                              Steven Tyler e Joe Perry - até hoje adoro eles!!

Nessa época eu também ouvia muito Guns N' Roses e adorava o problemático e encrenqueiro Axl Rose. Lembro que tinha umas 5 camisetas com foto da banda. A última que ganhei foi dada pela minha mãe, com uma foto super bonita do Axl e que eu não deixei ela dar fim mesmo depois que a febre juvenil passou. Ela continua por aqui, mas desconfio que minha mãe a usa para caminhar no parque, hahaha.



Além de Axl e sua turma, eu ouvia muito os caras do Skid Row, que tinha o gatíssimo Sebastian Bach como vocal. Tá bom que hoje, olhando as fotos dele, percebi que ele era muito cheio de frufru para o meu gosto, mas naquela época eu achava o máximo. Reunia minhas amigas em casa e assistíamos aos clipes de nossas bandas favoritas na MTV (No tempo em que ainda era um canal fechado e na época em que ela era Music Television mesmo!!). Nem sei quantas vezes eu vi 18 and life e I Remember You, por exemplo. Gravávamos os melhores clipes numa fita VHS (hoje soa pré-histórico, eu sei) e depois ficávamos vendo até cansar.

 
      Skid Row: quantas tardes não passei suspirando pelo Sebastian Bach, hehehe

Também ouvia muito os caras do Metallica, Kiss, Faith No More, Iron Maiden e os Smashing Pumpkins. Aliás, ouço todos eles até hoje!! Uma vez, fiz minha mãe pagar R$ 35,00 em um CD duplo (coisa que jamais faria hoje), só por causa da música Tonight-Tonight, que eu adorava. Na loja, ela ainda me perguntou: Você conhece mesmo todas as músicas desse CD? E eu, com uma cara lavada, disse: Claro né, mãe?!?! Mentiraaaa... ahahahaha.


Tá aí a capa do CD que eu fiz minha mãe comprar. Depois vi que o investimento foi melhor do que eu supunha
  
Essa foi sem dúvida uma das melhores fases da minha vida. Época em que eu rasgava as minhas calças, desenhava nelas, andava com all star sujo, unhas pintadas de preto e com o sonho de um dia ter uma banda de rock. Período de efervescência, muitos sonhos, ideias mirabolantes, grandes desafios,expectativas e decisões. Foi também nessa época, aos 15 anos, que pensando sobre o que eu gostaria fazer no futuro, decidi que seria jornalista. Coincidência ou não, jornalismo e música são ainda hoje as minhas duas grandes paixões. Quem sabe um dia eu ainda consiga entrevistar um dos meus rockstars preferidos?!?! Que os deuses do rock digam YEAHHHH!!!!







quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Carona - eu aderi à esta prática!

Engraçado como às vezes alguns encontros possibilitam trocas de experiências enriquecedoras. E às vezes esses encontros se fazem por pura necessidade, como aconteceu comigo. No último fim de semana voltei de São Paulo para o interior de carona, prática muito comum, especialmente entre estudantes (É, eu já me formei mas ainda conservo alguns costumes dos tempos de faculdade, questão de sobrevivência!!). Nenhuma das cinco pessoas no carro se conheciam, mas em comum tínhamos o fato de estudarmos na mesma faculdade. Além de mim, já formada em jornalismo, tinha um garoto do último ano de Jornal, uma garota de Engenharia, um bixo de Desenho Industrial e um cara de Ciência da Computação.
Pois bem. Depois daquele papo inicial sobre o que cada um fazia, que conhecidos tínhamos em comum e tudo o mais, a conversa passou para política, conflitos de gerações, cinema, livros, música, relacionamentos e todo o tipo de assunto. Chegou em um certo ponto da viagem em que falávamos todos, trocávamos experiências e opiniões como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Sem dúvida, algo enriquecedor. Pessoas com diferentes formações, com experiências de vida distintas, mas com uma consciência muito legal sobre a realidade do país, do mercado de trabalho, da mídia brasileira, de família, enfim, uma série de coisas. Voltei pra casa feliz por essa oportunidade inesperada de crescimento. 
E agora, já está decidido. Quando eu tiver um carro, também farei parte dessa comunidade de pessoas que oferecem carona. Enquanto esse momento nnao chega, eu continuo pegando carona, hehehe. Quer oportunidade mais legal para economizar, chegar mais rápido, fazer novas amizades e garantir papo de qualidade durante uma viagem?!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Uma charge, pra descontrair e pensar!

Dando continuidade ao assunto Sarney e suas variáveis, hoje coloco uma charge feita pelo meu amigo jornalista Jeferson Athayde - o Pacaembu, ficou muito legal!! Valeu pela participação especial, hehehe.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sobrou até para o Euclides da Cunha

Desde que comecei a escrever o blog, há uns 3 meses, tenho evitado falar sobre assuntos políticos, apesar de acompanhá-los diariamente. Mas ontem, li a notícia sobre a discussão entre o presidente do senado José Sarney e o senador Eduardo Suplicy e não me contive. Xingar, amaldiçoar, dizer que Brasília é um circo ou a casa da mãe Joana já não satisfaz minha revolta. A indignação é tamanha que faltam palavras para descrever o que sinto.
A discussão rolou no momento em que o excelentíssimo presidente da casa discursava em homenagem ao centenário da morte do escritor Euclides da Cunha. Ok, o escritor merece sim ser homenageado e o foi em diversos locais Brasil afora, mas na boa, eu se fosse ele estaria me revirando no túmulo ao ser homenageado por um político que tem 11 acusações, as quais resultaram em processos, arquivados com uma tremenda cara de pau, no nariz de todos nós. Sobrou até para o pobre escritor. Eu, no lugar do senador, teria vergonha. Já não bastam as denúncias? Porque não aproveita o tempo em que está no plenário para trabalhar em prol da melhoria desse país?!Ao invés de fazer alguma coisa útil pelo povo brasileiro, o que se vê é um desvio de foco dos últimos acontecimentos, como se nada de mais tivesse acontecido, para fazer homenagens...
O pior não é isso. Há anos a família Sarney toma conta do Maranhão. Basta olhar a quantidade de escolas, creches, hospitais, viadutos e demias patrimônios públicos que levam o sobrenome Sarney e o número de parentes seus ligados diretamente à política. Há anos o estado é um dos que apresentam os piores índices de desenvolvimento, quando se leva em conta fatores como saneamento básico, índice de escolaridade e emprego por exemplo. Em julho deste ano, pesquisa da Fundação Getúlio Vargas apontou Maranhão e Piauí como os estados brasileiros com os piores índices de desenvolvimento socioeconômico em 2007.
Não bastasse isso, pensem comigo: quanto tempo é desperdiçado com discursos e homengens no plenário, todos os anos? Isso sem falar nas férias, folgas e todos os outros dias em que ninguém aparece em Brasília. No final, chutando alto, deve sobrar uns 3, 4 meses para trabalho, que nossos políticos usam pra fazer esse vergonhoso espetáculo de denúncias, discussões, processos, CPIs e arquivamentos... Lamentável.
E aí, ao ser interrompido pelo senador Eduardo Suplicy - o qual hoje novamente se manifestou contra o presidente da casa, mostrando um cartão vermelho à Sarney e exigindo explicações sobre as denúncias - Sarney se irritou e disse ao colega que ele estava sendo deselegante em sua atitude... Brincadeira. Deselegante? E por acaso emprego de parentes em cargos públicos ou uso indevido de dinheiro público são atos dignos de alguém elegante ou de bom caráter? - característica aliás, que deveria ser pré-requisito para a candidatura de qualquer pessoa a qualquer cargo público, em qualquer nível hierárquico!
Sinceramente, a cada dia que passa mais pessimista eu me torno quando se trata de política. Essas velhas raposas estão envelhecendo, mas nas barras de seus paletós vem toda uma nova geração de filhos, primos, netos, sobrinhos e sei lá mais o quê, os quais vêm estudando na mesma cartilha, aprendendo as mesmas lições e contribuindo para afundar cada vez mais o nosso país. Funciona como aquelas pragas que a gente tenta erradicar, mas quando eliminamos um bichinho, surgem mais cem, iguaizinhos. Talvez possamos jogar pesticidas sobre todo o congresso, quem sabe.
Não, isso não é um artigo, nem nada do gênero, porque antes de tudo sou uma cidadã brasileira e estou me manifestando como tal. Deixo minha opinião e desabafo parcial frente aos últimos acontecimentos políticos desse país e de antemão já esclareço que não tenho nada de Nazista!!!! Se fazem o que querem com o dinheiro que arrancam dos meus bolsos à força por meio de tarifas e impostos, por que não posso falar o que eu acho dessa palhaçada toda?! E olha que fui bastante educada e elegante...

***** Ah!!! Lima Barreto tem uma obra póstuma, publicada em 1923, chamada Os Bruzundangas, que trata de um país fictício, situado entre as zonas subtropical e tropical, muito parecido com o Brasil em termos políticos, econômicos e culturais. Para quem quiser ler... qualquer semelhança é mera coincidência!!!! Será?

sábado, 22 de agosto de 2009

Que venham as mudanças!!!!

Se tem uma coisa na qual acredito é que acaso não existe. Nada de ficar sentadinha, esperando o cosmos, os duendes, papai noel ou sei lá o que te mandarem presentes. Se você quer uma coisa é preciso ralar e muito, se esforçar, abrir mão de outras coisas e correr atrás. Há um bom tempo venho pensando sobre qual o melhor rumo tomar na minha vida. Ontem estava mexendo em umas coisas no armário e achei uma listinha que fiz na virada do ano, com coisas as quais eu gostaria de realizar em 2009. Fiquei feliz e surpresa ao ver que mesmo sem lembrar da tal lista, eu consegui realizar metade dos itens que escrevi nela!!! Ponto pra mim!!!

Mas a maior realização ainda está por vir e tomara Deus seja em breve. Não, não estou me contradizendo ao dizer "tomara Deus", porque não estou sentadinha no sofá esperando Ele fazer algo. Depois de muito pensar - e como pensei! - decidi provocar as mudanças que queria na minha vida. E agora já me sinto mais leve, animada e cheia de ideias! É claro que mudanças exigem que saiamos de nossa "zona de conforto", deixemos a rotina de lado, para conquistarmos os objetivos que tanto desejamos. Em breve deixarei a vida que construí em 6 anos morando aqui no interior, para correr atrás de coisas maiores, de sonhos maiores, novos desafios. Quando olho pra trás, tenho orgulho de tudo o que fiz até aqui, dos amigos que conquistei, do crescimento que alcancei, dos sonhos que pareciam impossíveis, mas realizei, enfim... Histórias, memórias, lembranças boas, decepções, tristezas, festas, alegrias, o pacote completo, que vai deixar saudades. Mas guardo o que for bom, levo comigo as lições que aprendi nos momentos difíceis e abro o meu coração para o novo, finalmente!!
Um ciclo da minha vida está se encerrando e é nesse momento de transição que a gente reflete mais, faz a faxina e descarta tudo o que é dispensável, para seguir mais livre e leve o novo caminho. Que venham os novos desafios!! Os meus grandes amigos seguem comigo. Nessa última e conturbada semana, muita coisa aconteceu de uma hora para outra, muitos planos precisaram ser modificados e surpreendentemente, os meus bons e queridos amigos, mesmo os mais distantes, "adivinharam" o quanto precisava deles, das risadas, das palavras de afeto, do apoio incondicional ou apenas de ser lembrada. Isso não tem preço. Dá uma confiança incrível, uma certeza de estar no caminho certo, de que tudo vai ficar ainda melhor. Obrigada a vocês, que sabem quem são, não preciso citar nomes. Agradeço todos os dias por ter pessoas tão especiais na minha vida e aproveito para colocar um poema para homenageá-los:

BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Machado de Assis

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A comunicação ultrapassando fronteiras....

Em uma bela tarde de um dia qualquer no horário comercial... Ligação para produtora de vídeo em algum outro estado...

Eu: (ao telefone com o editor): Fulano, preciso de um VT de 30 segundos, urgente, do cliente X. Já enviei todos os arquivos necessários para a produção, incluindo o roteiro com as instruções.
Editor: Ok, sem problemas, deixa com a gente!
Eu: Qualquer problema é só me ligar. (Pior que eu sempre sei que vou me arrepender de dizer isso...).

Horas mais tarde, perto do fim do expediente... Cliente ao telefone:

- Juliana, por favor, encaminhe a arte do evento para a produtora, mas sem os caracteres... Só a foto com o fundo, para poderem dar enfeitos à imagem.
- Confirmando, só a foto e o fundo?
- Isso mesmo!

Arquivo enviado, agora tudo deve estar ok... Ou não.
Na manhã seguinte, no msn.
Editor: Juliana, preciso do fundo daquela arte, sem nada.
Eu: Ué, mas o cliente pediu apenas sem os caracteres.
Editor: Não, eu preciso desse fundo sem NADA (em letras garrafais, na certa achando que a lenta da história era eu.).
Eu: Sem nada mesmo, nem aquelas letras que estão como marca d'água?
Editor: Sem NADA.
Eu: Ok, mando já. (Grrrrrr...)

Pouco depois do almoço...
Editor: Juliana, está errado.
Eu: Como assim?!?!?!? (Já prevendo o que viria em seguida...)
Editor: Você me mandou apenas o fundo simples, sem nada.
Eu: Ué, mas não era assim? (Era assim, sim, porque eu não tô ficando louca, c*******!!!!!!!)
Editor: Não, eu quero o fundo com aquelas letras em marca d'água também, pra trabalhar melhor os efeitos...
Eu: (Já me descabelando, com batedeira e esmurrando a mesa) Aaaaah, claro, desculpe, tudo bem, mando já para você. :)

E pensar que o comercial ainda nem foi para o cliente aprovar...
E pensar que ainda terei mais uma dezena desses (pelo menos) até o fim do ano...

terça-feira, 28 de julho de 2009

Momentos de reflexão

Sabe aqueles dias em que tudo parece meio esquisito? A sua casa, a cidade, as pessoas, o tempo, seu trabalho... Pois é, ando assim ultimamente. Acontece que não são as coisas que estão esquisitas, sou eu. E ando vivendo no piloto automático, fazendo tudo porque tenho que fazer. Sim, isso é péssimo, eu sei, mas já aprendi que quando acontece é melhor ficar quietinha, refletir, rever a vida e deixar a esquisitice passar.




Geralmente esses tipo de sensação me acomete nos momentos de caos. É, de novo, parece que tudo saiu dos eixos e o caos se instalou por aqui. Mas, apesar dos pesares, eu fico "feliz" diante dessas fases, porque sei que é dessa confusão toda que surgem decisões muito importantes e também novas atitudes, acontecimentos, enfim, mudanças!! Dessa vez não é diferente. Aos poucos algumas coisas começam a clarear, assuntos pendentes começam a cobrar soluções e novos planos são elaborados. Por isso, nada de achar que é o fim do mundo. São esses momentos de crise que levam a gente pra frente. Pode parecer meio clichê, coisa de livro de auto-ajuda, mas aquela coisa de que depende de você e de como você encara os acontecimentos é a mais pura verdade. O problema é que quando alguém fala a gente fica puto da vida, acha ridículo e tem a certeza de que alguém lá em cima que f**** a nossa vida só pra passar o tempo. Mas não é assim. Todas as vezes em que o mundo parece conspirar contra mim, depois de passada a raiva e aquela síndrome de Hardy, a hiena pessimista que dizia: ó vida, ó ceus, ó azar, enfim, depois que a poeira baixa, as coisas clareiam e eu vejo que tudo o que vem acontecendo tem o lado bom, me ajuda na tomada de decisões, me faz aprender, progredir, viva! E é estranho como em meio a tudo isso eu consigo sentir ainda mais vontade de viver, ainda mais certeza de que as coisas vão dar certo.

De certa forma, ainda bem que existem esses períodos. Tá legal, tem hora em que vem tudo de uma vez, você toma um pé na bunda, falta grana e o seu emprego, nem se fala. Mas mesmo assim, a maneira como você vai encarar todas essas situações depende única e exclusivamente de você. Para alguns, esses fatores juntos podem parecer o apocalipse, enquanto para outros, é a oportunidade, o empurrãozinho que faltava pra mudar uma série de coisinhas na vida, que a gente insiste em protelar, deixar pra depois. Então, ao invés de ficar lamentando igual a hiena do desenho, bora fazer planos, mudar o que gostaríamos na vida, na casa, no dia-a-dia, no visual, na auto-estima, sei lá, no que você quiser. Concentre-se no que você pode mudar desde já. Eu já comecei a fazer várias pequenas mudanças e alguns planejamentos também. E a maior mudança, se Deus quiser acontecerá no fim deste ano. Até lá, estou me preparando, cuidando da vida que tenho aqui e agora e que é sim boa e divertida em vários momentos, apesar dos atropelos. Eu costumo achar que um dos melhores remédios contra o pessimismo é rir da própria desgraça, fazer piada dela... É mais ou menos como diz a tal comunidade do orkut: a gente se fode mas se diverte.

Tudo bem, tem hora que dá vontade de mandar o chefe tomar no **, a conta negativa no banco te dá um ódio mortal do capitalismo, a chuva resolve cair quando você sai de casa sem sombrinha, mas quer saber?! Dane-se, nada disso vai me vencer, nem pelo cansaço!! E se mesmo depois de um dia cheio de imprevistos, eu ainda estiver me sentindo meio estranha, é só ir pra casa, deitar debaixo das cobertas e assistir todos os seriados da TV a cabo, enquanto o céu desaba lá fora. Não tem problema, pode chover, mesmo se for sexta-feira, nem ligo. Afinal, tem coisa mais gostosa que dormir quentinha e com barulho de chuva?!?!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Na dúvida, pise fundo!!!

De vez em quando, saio da agência em que trabalho com os chefes, para alguma reunião ou cobertura de eventos. Na maior parte das vezes nossos destinos são fazendas do interior paulista ou leilões nos recintos de exposições da região. Até aí tudo bem, nada de mais. Porém, em uma dessas vezes, me lembrei da minha mãe, que desde cedo sempre me disse: nunca saia de casa sem dinheiro no bolso, você nunca sabe o que vai acontecer no caminho...
Eu explico. Uma belo dia, um dos meus chefes avisa que tínhamos uma reunião em Avaré, SP, que fica a pouco mais de 100 km daqui de Bauru. Como sempre, saímos correndo e atrasados, eram quase 10 da manhã. Geralmente, o pessoal das fazendas já providencia um almoço e fica tudo certo. Mas dessa vez contamos com a sorte e ela nos deixou na mão(primeira cagada do dia). Chegamos para a reunião era pouco mais de 11 horas. Como ninguém havia tomado café da manhã (segunda cagada do dia), estávamos com fome desde a hora em que saímos da agência. Na pressa, pegamos o material que precisávamos, não levamos água e sequer cogitamos parar em algum posto(terceira cagada do dia). Durante a reunião, conversa vai, conversa vem, eu impaciente, já que quando fico com muita fome, parece que minha capacidade de concentração e raciocínio somem num piscar de olhos. Depois de umas duas horas de conversa, reunião encerrada, os clientes se despedem e nós entramos no carro. Até aí tudo bem, pensei: vamos parar num posto, comemos alguma coisa e voltamos para Bauru.
Então, eis que o meu chefe começa: tô morrendo de fome, vamos achar um lugar pra comer.
Ótimo, pensei, eu também tô com fome. Mas nossa alegria durou pouco. Depois de olhar na carteira, ele vira pra mim e diz: Esqueci o cartão na empresa e tô sem cheque... Aí então, eu comecei a fuçar na minha bolsa pra ver se achava algum dinheiro... Nada, absolutamente nada. Também não tinha uma droga de cartão ou folha de cheque, estávamos totalmente zerados (cagada mor!!). Eis que meu querido chefe resolve acelerar para chegarmos o quanto antes `a agência, para podermos almoçar. Mal tínhamos saído de Avaré e a luz vermelhinha da reserva do carro acendeu. Agora, além da fome, ainda corríamos o risco de ficar na estrada, sem dinheiro e sem combustível, só esperando os urubus pra nos comerem vivos!!
- Mas Du, você não abasteceu o carro antes de sair?!?!?
- Eu não, achei que o combustível seria suficiente... (ele disse na maior calma e rindo)
- PQP, agora F****!!!
Aí não tinha mais jeito. A nossa maior dúvida era: acelerávamos mais para chegar logo, ou reduzíamos e rezávamos para que o combustível durasse até Bauru?
Com o pé pesado que ele tem e a fome apertando, meu chefe acelerou, enquanto a gente ia rezando pra que conseguíssemos chegar, nem que fosse com o cheiro do combustível. Nunca olhei tantas placas de distância na pista e nunca desejei tanto chegar em Bauru. No fim, conseguimos chegar, eram mais de 3 da tarde, corremos até a agência, pegamos o cartão e fomos abastecer para em seguida almoçarmos. Então, na hora de passar o cartão no posto, eis que o meu chefe vira pra mim e diz: Nossa, o outro cartão estava aqui o tempo todo...rsss.
Sinceramente eu não sabia se chorava, se voava no pescoço dele ou se ria. Na dúvida, respirei fundo, dei risada e falei: agora já foi, paga logo o frentista e vamos passar num McDonalds, que é o único lugar com "comida" a essa hora do dia.
Depois disso, nunca mais esqueci a lição: jamais saia de casa sem dinheiro ou cartão, principalmente se for viajar com o seu chefe atrapalhado e esquecido!!!

sábado, 27 de junho de 2009

São João e São Pedro estão juntos nessa!!!

Junho é o mês das festas juninas, que são sinônimo de muita comilança, eu sei... e adoro, nham, nham!! O problema é que a gente sempre acaba exagerando nessa época. Eu parto do princípio que se é pra ir numa dessas festas, é pra não passar vontade!!! Tudo isso não teria o menor problema se eu conseguisse fazer caminhadas no fim do dia, pra compensar as calorias ganhas, mas acho que São João e São Pedro estão mancomunados pra me impedir de caminhar, já que andam aparecendo vários convites para festinhas e almoços, feijoadas e tudo o mais, ao mesmo tempo em que o frio piora a cada dia e só faz chover nessa cidade!!! Aí, já viu, chego em casa, friozinho, chuva, a primeira coisa que vem na cabeça é tomar um banho, comer e me enfiar debaixo das cobertas quentes pra ver seriado, hehehe.



Bom, como medida paliativa, resolvi fazer uns alongamentos, abdominais e outros exercícios aeróbicos em casa, mas não é a mesma coisa. Pensei em subir e descer várias vezes as escadas do prédio, mas logo desisti. Imagina a cena, uma doida, com roupa de ginástica, subindo e descendo os degraus enloquecidamente, enquanto cruza com os vizinhos... Não, aí já é começar no apartamento novo com o pé esquerdo, taxada de maluca, sem chance.
Melhor é rezar pra parar de chover e seguir em frente com os exercícios em casa. Pesquisei na internet uma sequência ótima para firmar a musculatura, alongar e fortalecer. Hoje, já fiz a sequência para os braços e os abdominais, amanhã, sequência para as pernas. Agora, é só ser persistente, não pular nenhum diazinho e claro, dar uma maneirada na alimentação também, o que é a pior parte. Mas já comecei a cortar refrigerantes e outras delícias repletas de açúcares, gorduras e calorias. Tem que ser aos poucos, senão, esse negócio de vida mais saudável não dura nem uma semana. Tudo bem que a lanchonete enoooorme aqui na frente de casa não ajuda muito... Mas é só fechar as janelas pra que o cheirinho bom não entre...
De uma coisa eu sei: pão integral nem pensar!!! Odeio aquele "pão de rolha" como diz meu pai. Prefiro reduzir a quantidade de pão ingerida do que comer aquele troço sem gosto e sem graça. Lembro na época da faculdade, quando eu estava com o colesterol alto e o médico me fez encarar uma dieta cheia de fibras e coisas lights. Só de acordar e lembrar que ia comer aquele pão integral já me dava vontade de continuar dormindo com fome, por uns 50 anos pelo menos!
Vamos ver se dessa vez eu faço tudo direitinho. O mês de São João tá acabando mesmo, aí pelo menos só precisarei me entender com o São Pedro, pra negociar os horários de chuvas...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Tudo ao mesmo tempo e agora


Faz uns dias que estou tentando me entender com as tais configurações desse blog... Sempre que sobra um tempinho eu vou fuçando pra descobrir como usar todas as ferramentas, pode demorar um pouco, mas eu chego lá, aaah se chego!!!! Ainda faltam alguns detalhezinhos do layout, como por exemplo uma imagem bacana no cabeçalho. Mas se Deus quiser, logo, logo colocarei algo bem legal.
A semana foi ótima, passou voando e eu até escreveria um post com toda a calma do mundo hoje, se não estivesse com sono atrasado e terminando de encaixotar as coisas aqui em casa. Pois é, amanhã pulo da cama cedo pra encarar a mudança para um novo apartamento. Apesar do desgaste e da correria em que tenho vivido nestas três últimas semanas, estou empolgada. Mudanças pessoais, profissionais e emocionais vêm acontecendo desde que eu decidi tomar atitudes com relação a certos aspectos da vida que me chateavam... Como disse o namorado: "Viu só, quando você resolveu tomar uma atitude, as coisas começaram a mudar pra melhor!" E não é que ele tinha razão?! Só falta agora um cachorrinho, mas esse eu sei que não vou poder ter tão cedo, já que meu amado namorado é hiper-alérgico e já disse que ou ele ou o cachorro!! Tudo bem, tudo bem, não se fala mais em cachorro (por enquanto, hehehe).
Agora, apartamento novo, maior, mais barato (o que é muito importante!!) e do ladinho do trabalho!!! Quer mais o quê, hein Juliana?! Ah, isso é fácil, quero um sofá bacana, um tapete bonito, uma cama grande, uma TV nova e por aí vai...
Mas chega de conversa fiada, vou pra cama agora, porque amanhã, o dia será longo!!! Ainda bem que à noitinha, com ou sem cansaço, rola uma festinha junina pra eu relaxar e comer várias guloseimas, nham, nham!!!!

Beijocas e bom fim de semana pra todo mundo!!

* Foto: Getty Images

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Eu bem que tentei, mas só os cães fizeram amizade comigo...

Desde a infância, a minha relação com gatos sempre foi desastrosa. Por mais que eu tentasse me aproximar, fazer amizade ou estabelecer qualquer outro tipo de contato, a resposta era sempre um arranhão na testa, no nariz ou em uma das mãos... Aí cresci, fui ficando mais espertinha e desisti. Entendi que o melhor mesmo era ficar sempre bem longe desses bichinhos que parecem sempre estar esperando o momento certo de pular e me dar um arranhão, só para garantirem um pouco de ação no dia, do tipo "hoje cacei uns ratos de esgoto e na volta pra casa pulei do muro, em cima da Juliana, enquanto ela andava apressada e cheia de sacolas pela calçada".
Já com cachorros, eu sempre adorei brincar. E na maior parte das vezes me dei bem com eles. Tirando uma vez em que o pastor alemão da minha amiga pulou sobre mim e me derrubou de costas no meio da rua, só porque eu queria quebrar um ovo na cabeça dela, no dia do aniversário. Nesse dia, voltei pra casa chorando, com a roupa rasgada, parecendo uma sobrevivente de guerra. No mais, tudo sempre transcorreu na maior tranquilidade. Tive vários cachorros em casa, a maioria deles adoráveis vira-latas, espertos, divertidos e companheiros. Hoje, tenho um dashund de 6 anos, o Lippi, minha paixão. Ele mora com os meus pais, numa casa com espaço de sobra pra se divertir, já que virou o xodó da família e não tenho coragem de aprisioná-lo num apartamento. Então, funciona mais ou menos assim: eu, a mãe ausente, sempre que posso viajo até à cidade deles para ver a família e claro, curtir meu eterno filhote. Quando estou lá, por mais doido que possa parecer, passo muito tempo levando "altos papos" com o Lippi... E ele sempre entende direitinho, do jeito dele, de cachorro, mas entende.
Enquanto escrevo, lembrei de um clipe muito fofo da música Túnel do Tempo, do Frejat, que fala um pouquinho dessa linda relação dos cachorros com seus donos:

http://www.youtube.com/watch?v=QOnoTUP9EpA

Quem tem cachorro sabe do que estou falando. Eles percebem as nossas alterações de humor, quando estamos com algum problema de saúde ou chateados. Sabem a hora certa de chegar pertinho, com aquela carinha de coitadinho e deitar em nosso colo, como se dissessem: "Não se preocupe, eu estou aqui com você". Por causa dessa relação despretensiosa e sincera entre cães e pessoas e em homenagem ao meu amado Lippo-Lippo, é que dei ao meu blog o nome Conversando com o Cachorro. Aliás, nome sugerido por um amigo jornalista, depois de lhe contar que sempre quis ter um blog, mas nunca encontrei um nome que me agradasse.
Quero que este seja um espaço leve, para falar de assuntos variados, de tudo o que vier à minha cabeça, de preferência nada sério ou monótono, já que texto sério eu faço todos os dias, no trabalho. Por isso, nada de dias certos para postar, conforme as histórias e idéias forem surgindo e eu tiver tempo para compartilhá-las com os corajosos e pacientes leitores das minhas viagens, elas estarão aqui! Estou animada e espero que seja uma experiência divertida. Para todos que passarem por aqui, sejam bem vindos!!