segunda-feira, 1 de junho de 2009

Eu bem que tentei, mas só os cães fizeram amizade comigo...

Desde a infância, a minha relação com gatos sempre foi desastrosa. Por mais que eu tentasse me aproximar, fazer amizade ou estabelecer qualquer outro tipo de contato, a resposta era sempre um arranhão na testa, no nariz ou em uma das mãos... Aí cresci, fui ficando mais espertinha e desisti. Entendi que o melhor mesmo era ficar sempre bem longe desses bichinhos que parecem sempre estar esperando o momento certo de pular e me dar um arranhão, só para garantirem um pouco de ação no dia, do tipo "hoje cacei uns ratos de esgoto e na volta pra casa pulei do muro, em cima da Juliana, enquanto ela andava apressada e cheia de sacolas pela calçada".
Já com cachorros, eu sempre adorei brincar. E na maior parte das vezes me dei bem com eles. Tirando uma vez em que o pastor alemão da minha amiga pulou sobre mim e me derrubou de costas no meio da rua, só porque eu queria quebrar um ovo na cabeça dela, no dia do aniversário. Nesse dia, voltei pra casa chorando, com a roupa rasgada, parecendo uma sobrevivente de guerra. No mais, tudo sempre transcorreu na maior tranquilidade. Tive vários cachorros em casa, a maioria deles adoráveis vira-latas, espertos, divertidos e companheiros. Hoje, tenho um dashund de 6 anos, o Lippi, minha paixão. Ele mora com os meus pais, numa casa com espaço de sobra pra se divertir, já que virou o xodó da família e não tenho coragem de aprisioná-lo num apartamento. Então, funciona mais ou menos assim: eu, a mãe ausente, sempre que posso viajo até à cidade deles para ver a família e claro, curtir meu eterno filhote. Quando estou lá, por mais doido que possa parecer, passo muito tempo levando "altos papos" com o Lippi... E ele sempre entende direitinho, do jeito dele, de cachorro, mas entende.
Enquanto escrevo, lembrei de um clipe muito fofo da música Túnel do Tempo, do Frejat, que fala um pouquinho dessa linda relação dos cachorros com seus donos:

http://www.youtube.com/watch?v=QOnoTUP9EpA

Quem tem cachorro sabe do que estou falando. Eles percebem as nossas alterações de humor, quando estamos com algum problema de saúde ou chateados. Sabem a hora certa de chegar pertinho, com aquela carinha de coitadinho e deitar em nosso colo, como se dissessem: "Não se preocupe, eu estou aqui com você". Por causa dessa relação despretensiosa e sincera entre cães e pessoas e em homenagem ao meu amado Lippo-Lippo, é que dei ao meu blog o nome Conversando com o Cachorro. Aliás, nome sugerido por um amigo jornalista, depois de lhe contar que sempre quis ter um blog, mas nunca encontrei um nome que me agradasse.
Quero que este seja um espaço leve, para falar de assuntos variados, de tudo o que vier à minha cabeça, de preferência nada sério ou monótono, já que texto sério eu faço todos os dias, no trabalho. Por isso, nada de dias certos para postar, conforme as histórias e idéias forem surgindo e eu tiver tempo para compartilhá-las com os corajosos e pacientes leitores das minhas viagens, elas estarão aqui! Estou animada e espero que seja uma experiência divertida. Para todos que passarem por aqui, sejam bem vindos!!


Um comentário:

glaucoviktor disse...

Adorei o nome, ju. Bacana mesmo, parabéns pelo blog.